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Conheça, visite e ajude a preservar nossos bens tombados
De qualquer lugar, a qualquer momento e de qualquer dispositivo você pode visitar virtualmente doze bens tombados pelo Patrimônio Histórico de Ipatinga.
O Roteiro Cultural: Encontro com a História de Ipatinga propõe um tour virtual, com imagens 360º, acompanhados de áudio narrativo, paisagens sonoras e textos sobre os bens: Parque Ipanema, Igreja do Ipaneminha (partes externa e interna), Estação memória, Pontilhão, Ruínas da Estação Pedra Mole, a Casa dos Ferroviários, Complexo Turístico Estação Pouso de Água Limpa , a Fazenda do Barbeiro (conhecida como Fazendinha), a Academia Olguin, a Igreja Católica Nossa Senhora da Esperança, o Teatro Zélia Olguim, e o Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário.
Queremos que você se aproprie dos espaços culturais da cidade e ajude a preservá-los.

Inaugurada em 1930, a Estação Memória está localizada na rua Belo Horizonte, no Centro. A parada de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias da EFVM – Estrada de Ferro Vitória a Minas está desativada desde 1951. Foi reformada nos anos de 1990 e recebeu o nome do pioneiro Zeza Souto.




A primeira parada ferroviária de Ipatinga surgiu em 1º de agosto de 1922. A Estação de Pedra Mole foi implantada às margens do Rio Piracicaba, entre os bairros Cariru e Castelo. Recebeu o nome “Pedra Mole”em razão das frágeis rochas de calcários que circundam o terreno.

A Igreja Nossa Senhora da Esperança, a Igrejinha do Horto, que foi construída em 12 dias, nos moldes dos acampamentos dos operários da Usiminas, para celebrar o Natal de 1959. Construída de madeiras das matas nativas, com pouca alvenaria, inicialmente seria uma obra provisória, mas em agosto 1960 já abrigava a primeira Paróquia de Ipatinga. Sua arquitetura e seu interior são considerados patrimônio histórico e artístico de Ipatinga, tombado em 1981.Em 2016 a Igreja Nossa Senhora da Esperança foi restaurada.

O Complexo Turístico Estação Pouso de Água Limpa, inaugurado em 1999 é composto:
- Estação Ferroviária, réplica de uma antiga estação, que remete ao ano de 1917, arquitetura tão presente, na então, Minas Gerais. Como em toda a estação, aqui também tem um relógio, a biheteria, área de embarque e desembarque e sanitários compõe a Estação. “Maria Fumaça”, locomotiva de origem alemã de 1937, movida a vapor com seu carro de passageiros que comporta 68 passageiros. Linha férrea Caminho das Águas, com 2,6 km de extensão, margeando o Ribeirão Ipanema. Em 1999 a Estação foi considerada como patrimônio histórico e artístico de Ipatinga.

O Teatro Zélia Olguin foi construído pela Usiminas, no local da antiga capela do Colégio São Francisco e inaugurado no dia seis de outubro de 1994. É um local altamente equipado e tem espaço para 206 espectadores. O Teatro Zélia Olguin tem uma galeria, cuja principal função é promover, divulgar, formar e informar os artistas do Vale do Aço. Foi tombado como patrimônio histórico e artístico em 2000, apenas seis anos após sua inauguração.

Antiga sede da Fazenda do Barbeiro, a Fazendinha remonta a uma época anterior a construção da Usiminas.Nos anos de 1960, a casa foi usada como alojamento para os funcionários da Usiminas, como também foi à primeira base militar de Ipatinga, abrigando uma infantaria e um pelotão da cavalaria. Foi palco central no Massacre de Ipatinga em 7 de outubro de 1963. Desde 1996 é resguardada como patrimônio histórico e artístico de Ipatinga. Em 2019 o imóvel foi restaurado.

A casa foi construída nos anos de 1980 para sediar o Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário, também conhecido como Congado do Ipaneminha, que foi criado em 1925. É a mais antiga tradição cultural de Ipatinga. Reconhecendo a importância desta casa, que abriga este símbolo da cultura afro-brasileiro, em 1996 a sede do Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário foi registrada com patrimônio artístico e histórico de Ipatinga.

Estas casas foram construídas na década de 1930 pela, então Vale do Rio Doce, e integravam um conjunto habitacional composto por quatro casas, que até 1951 foi ocupado pelos trabalhadores da Estrada de Ferro Vitória Minas. Em 1922 a estrada de ferro chegou até as terras de Ipatinga e neste ano foi inaugurada a Estação Ferroviária Pedra Mole. Para preservar esta história em 1996 duas destas casas foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga.

O prédio, que abriga a Academia Olguin foi construído para sediar o refeitório dos operários que construíram a Usiminas e a partir da década de 1970 passou a alimentar com arte a população aqui estabelecida. De escola de balé clássico e de caratê logo transformou-se no Teatro de Ipatinga e, durante décadas, este palco realizou e recebeu apresentações de dança, teatro e música. Em 2019 a Academia Olguin foi restaurada após muitos anos fechada. Devido a sua importância em 2000 foi tombada como patrimônio histórico e artístico.
